segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mais um alerta...

No turbilhão dos últimos dias (venda escandalosa do BPN ao BIC, aumento dos transportes públicos, a 1a derrota do Porto), esta notícia passou despercebida. O Ministro da Saúde prepara-se para reavaliar até ao final do ano a necessidade de manter certas urgências hospitalares. Isto tomando em linha de conta as valências oferecidas não apenas pelo sector público, mas também pelo sector privado e social. Do ramalhete, onde for concluido que há "excesso de oferta", as urgências públicas encerrarão. Sem grande surpresa, os locais mais prováveis para estes encerramentos são Lisboa e Porto...

humm...por onde começar?...sei lá...

Invertamos o texto...Sr. Ministro, onde houver excesso de oferta, chame esses privados e dê-lhes uma lição de gestão de empresas. Explique-lhes que se há excesso de oferta, então eles nunca serão rentáveis e melhor seria que investissem noutra coisa do que ficassem à espera, a pressionar. Isto porque o Sr. Ministro não é pressionável e é um acérrimo defensor do bem público. Sim, o Sr. Ministro seria incapaz de lhes fazer a vontade, fechar as urgências públicas, transferir para eles milhares de "clientes" e, muito menos, de lhes pagar principescamente por um "serviço público" que cabe ao estado fornecer. Não é Sr. Ministro? não é?

ah, perdão, esqueci que a sua actividade recente esteve ligada aos seguros de saúde...assim já não dá para inverter o texto...ora bolas!

Sem comentários:

Enviar um comentário