tag:blogger.com,1999:blog-42929047050767903622024-03-05T02:34:16.126-08:00Rumo ao DesassossegoDesassossego - Substantivo masculino; a) falta de sossego; b) inquietação; ansiedade; receio; c) sobressalto; agitação; alvoroço.Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.comBlogger105125tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-33143964567930200412013-07-21T17:09:00.003-07:002013-07-21T17:09:35.890-07:00Mudança de MoradaDepois de um longo interregno (a que não correspondeu inactividade, longe disso!), este blog mudou-se para <a href="http://www.rumoaodesassossego.wordpress.com/">www.rumoaodesassossego.wordpress.com</a>Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-22952140240919980192011-09-18T13:43:00.000-07:002011-09-18T13:43:47.489-07:00Os limites da Ordem<em>Entre acreditar que o dinheiro media tudo e acreditar que se pode fazer tudo para obtê-lo há um passo muito menor do que se pensa. Os poderosos dão esse passo todos os dias sem que nada ocorra a eles. Os despossuídos, que pensam que podem fazer o mesmo, terminam nas prisões.</em><br />
<br />
<em>[Em Londres] Estamos frente a uma denúncia política violenta de um modelo social e político que tem recursos para resgatar os bancos, mas não para resgatar os jovens de uma vida de espera sem esperança, do pesadelo de uma educação cada vez mais cara e irrelevante dado o aumento do desemprego, do completo abandono em comunidades que as políticas públicas antissociais transformaram em campos de treinamento da raiva, da anomia e da rebelião.</em><br />
<br />
In Boaventura Sousa Santos <em>"Os Limites da Ordem"</em> (<a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18278">ler o artigo completo aqui</a>)Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-29062571964671853912011-09-17T05:40:00.000-07:002011-09-17T05:40:52.467-07:00Um desejo...Sonho, com o dia em que este poema será erguido bem alto nas ruas desta cidade<br />
<br />
<br />
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<br />
Porque o que existe é só gordura, só gordura!, SÓ GORDURA!, E é preciso eliminá-la, desfazê-la, dissolvê-la, toda, toda!, TODA!, TODA A GORDURA! não pode ficar nem um pedaço, NEM UM PEDAÇO!! temos de ser magros, magros!, MAGROS! MUITO MAGROS!! <br />
<br />
Não olhemos aos produtos que usamos, não há tempo, é preciso agir, agir! AGIR! juntemos todos os produtos emagrecedores que encontrarmos num copo e façamos deles um gigantesto cocktail emagrecedor! e bebamos, bebamos!, BEBAMOS! BEBAMOS TUDO ATÉ AO FIM! de um só gole, rápido, e ATÉ AO FIM!!<br />
<br />
Merda de país este, em que um governo de anoréticos é sustentado dia após dia por uma população doente e deprimida...<br />
<br />
ler mais em: <a href="http://www.publico.pt/Economia/governo-divulga-lista-dos-organismos-que-vao-ser-extintos-e-fundidos_1512256">organismos extintos e fundidos</a>Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-80457175315178117012011-09-08T04:44:00.000-07:002011-09-08T05:44:08.996-07:00Reflexões sobre o funcionamento assembleário INas Assembleias da Acampada Lisboa (Democracia Verdadeira Já) houve grandes polémicas sobre o processo de decisão. Alguns, atribuem a essas polémicas o insucesso do acontecimento [aqui denotando que o consideram um insucesso. Isto é duvidoso - a Acampada Lisboa não só continua no mesmo espírito de abertura à sociedade com Assembleias semanais todos os sábados; como promove agora, conjuntamente com outros movimentos, uma grande mobilização popular a 15 de Outubro].<br />
<br />
Passados esses tempos conturbados, estabilizada que está a estrutura da Assembleia Popular do Rossio, e dada o início dos trabalhos conducentes à preparação da Assembleia do 15 de Outubro, parece-me valer a pena voltar ao assunto, começando a alinhavar pensamentos dispersos que me ocorreram sobre ele.<br />
<br />
Que fique bem clara desde já a minha perspectiva sobre as Assembleias Populares. Para mim, uma Assembleia é um instrumento de transformação colectiva, não é uma reunião pública destinada a cada um fazer valer as suas convicções e preocupações na ânsia de convencer os outros da sua justeza e urgência. É um local de definição de pontos comuns e, até certo ponto, um local de aprendizagem das regras democráticas sobretudo em sociedades com deficientes níveis de participação política. Sobre esta perspectiva alguns tópicos e desmistificações parece-me importante que sejam retidas:<br />
<br />
<ol>
<li>Muito mais que os infiltrados e sabotadores, a pressa é a grande inimiga das Assembleias. As urgências são perigosas e fracturantes. Uma urgência não é na maior parte das vezes uma urgência. Sobretudo se não houver consenso sobre essa urgência. Nenhuma coisa é mais urgente que o debate calmo e aprofundado das propostas. É imperioso que haja amplo lugar para ele. Só ele solidifica internamente um movimento e evita fracturas. Só ele permite determinar os pontos comuns que unem a Assembleia. As participação nas Assembleias é voluntária - se não houver pontos comuns a Assembleia não faz sentido. Não há que temer dizê-lo.</li>
<li>A opção pelo consenso como processo de decisão não elimina a capacidade de decisão. Assegura sim, um efectivo debate, uma efectiva abertura da proposta original à opinião de todos, uma efectiva transformação das propostas individuais ou de pequenos grupos no sentido de pontos comuns a todos.</li>
<li>A opção pelo consenso não é a ditadura da minoria. O que não consegue ser consensualizado simplesmente não é consensualizado. Só isso. E isso não tem nada de grave. Há que saber aceitar que as ideias que nos são queridas e estruturais poderão não ser queridas e estruturais aos outros. A escolha do consenso como método de chegar a uma decisão permite perceber que parte das nossas ideias é comum aos outros, mas não nos impede de as desenvolver individualmente ou em grupo, em toda a sua pureza. No final tudo, mesmo TUDO, é uma decisão nossa, de cada individuo ou corrente na Assembleia. Não há que temer essa diversidade, não há que exigir consensos sobre o que quer que seja. Se não se formarem, não se formam. E prontos. Podemos ir para casa felizes.</li>
<li>A não existencia de um consenso numa Assembleia não significa inacção. As Assembleias Populares não são tudo, há multiplas formas de intervenção paralelas a elas. As Assembleias Populares são apenas lugar de encontro, debate e tomada de decisão comum. Se algo é verdadeiramente importante, então mesmo que não seja decidido numa Assembleia Popular, esse algo acabará inevitavelmente feito pela vontade individual ou de grupos. E, na maior parte das vezes, se houver pontos comuns estabelecidos por consenso, essas múltiplas acções individuais serão convergentes. Mesmo sem uma decisão global da Assembleia Popular sobre cada acção específica ter sido atingida.</li>
<li>É importante chegar a um consenso sobre o modo de funcionamento da Assembleia Popular e de tomada das decisões. Caso isso não seja possível devem ser votados esses aspectos por maioria. Mas se chegarmos à votação por maioria, então devemos ter presente que parte dos elementos originalmente presentes no local poderão não se integrar na Assembleia por discordarem do seu funcionamento. Formarão provavelmente outra Assembleia, noutro local e com outras regras. Isso não tem nada de mal. Haverá por certo convergência na acção, diálogo e respeito entre as várias Assembleias se no início, existiam objectivos comuns.</li>
<li>O facto de se apostar no consenso como processo de decisão não quer dizer que o funcionamento da Assembleia Popular não possa incluir votações por maioria. O que é importante é consciencializar todos de que: a) as decisões têm menos força humana por trás delas que as decisões por consenso e b) ninguém deve obrigar outrém a segui-las só porque a Assembleia aprovou (argumentos como "ah, mas a assembleia decidiu X por isso tens de fazer X" não cabem no meu raciocínio assembleário). Obviamente, quando uma Assembleia Popular decide algo por votação, alguma responsabilidade e ponderação cabe também aos que apresentaram os argumentos derrotados - será caso para fracturar? a decisão coloca em causa os seus objectivos últimos? são decisões que devem ser tomadas com calma e ponderadamente e a que o calor das discussões geralmente não ajuda. Duante esse processo, deve-se ter sempre presente que a Assembleia toma decisões sobre o movimento, não sobre os indivíduos. Por isso, cada qual pode ou não cumprir, e ninguém é obrigado a ficar se não se identificar com o rumo do movimento e se sentir angustiado.</li>
</ol>
Alguns destes tópicos derivam da minha própria experiência e entendimento do que se passou e passa no Rossio. Outros, derivam de acontecimentos externos. Um, em particular, considero marcante e particularmente inspirador. Verificou-se em Madrid, nas primeiras semanas de Agosto. Perante retirada do ponto de informação do M15 nas Puertas del Sol, várias Assembleias Populares se realizaram com o intuito de "retomar" a praça. As Assembleias Populares ocorreram de forma caótica, desorganizada, a horas e locais não programados, quando as pessoas que neles se encontravam o decidiam. Nota: situação que exija uma tomada de posição mais forte e urgente é difícil de conceber. Infiltrados, deve ter havido mais de muitos. Por isso acho a situação um bom teste ao mecanismo de decisão assembleário por consenso. Saliento alguns factos:<br />
<br />
<ol>
<li>Não foi por terem ocorrido várias Assembleias Populares em vez de uma única assembleia (maior, mais forte e mais representativa) que a resposta do M15 foi menos determinada.</li>
<li>Não foi por ter ocorrido uma grande diversidade de protestos e de manifestações, umas maiores outras menores, convocadas para vários locais e várias horas por diferentes Assembleias Populares e movimentos, que a resposta do M15 foi menos forte.</li>
<li>Não foi por não ter havido consenso em várias Assembleias Populares em relação a acções concretas e urgentes que a resposta do M15 foi menos eficaz - o que não foi consensualizado não foi, mas as acções individuais continuaram a ser realizadas. E acabaram revelando a convergência que existia em torno do que era comum (no fundo a retomada não-violenta da praça).</li>
<li>E a praça foi retomada. Sem nunca uma Assembleia Popular se tentar sobrepor às outras, sem nunca uma acção se tentar sobrepor às outras, apesar de o consenso nunca ter sido atingido em todas as Assembleias Populares.</li>
</ol>
Deixo isto à reflexão de todos.Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-43727306372761394542011-08-29T09:39:00.001-07:002011-08-29T09:44:03.883-07:00Aqui sim, faz falta um acordo ortográfico"Feminismo" é um substantivo masculino...Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-5721268591247376592011-08-26T01:05:00.000-07:002011-08-26T01:05:36.123-07:00Reflexões sobre "Os ricos que paguem a crise""Os ricos que paguem a crise" é uma das frases mais ouvidas na esquerda tradicional.<br />
<br />
Mas, questionemo-nos. Admitamos que existe uma crise. Querer que os ricos a paguem, não é aceitar que eles sejam ricos? e com isso aceitar todo o regime de exploração e sistema que lhes permitiu enriquecer? <br />
<br />
E admitamos que eles a pagam, aceitaremos então que que eles continuem a ser ricos desde que se comprometam a pagar as crises que forem surgindo?<br />
<br />
Digo isto para vincar um ponto. Não interessa quem é que paga ou deixa de pagar esta crise. Em ultima análise, não interessam sequer as suas consequências. O que interessa é a sua raiz, as suas causas. É nisso que me parece que importa pensar. "No es la crisis, es el sistema" é uma frase que me cativou o ouvido e cujas multiplas nuances continuo a analisar.<br />
<br />
Com isto, devem pensar que me tornei um insensivel social. Penso apenas que toda a pobreza e miséria que existe (e toda a que por aí vem) já está escrita e sabida vai para meses, anos, dezenas de anos, mesmo. E sei que para ela, múltiplos prozacs tem existido e existirão ainda (porque o capitalismo "se move"). Mas solução duradora, democrática, de longo prazo, é que não...e contribuir para ela, começar a pensar nela, é a melhor ajuda que a esquerda pode dar às múltiplas gerações que ainda passarão fome...<br />
<br />
Esta passagem, do pensamento na geração actual para um pensamento de multi-geracional, de longo prazo, é particularmente dificil nos dias que correm. Dificil, curiosamente, porque o sistema capitalista tem impregnado as consciencias de imediatismo e individualismo, levando ao quase completo desaparecer do pensamento filosófico...<br />
<br />
...sobre isto, muito mais se poderia escrever. E continuará a ser escrito. Necessidades imediatas imperam sobre mim neste momento (irónico, não)<br />
Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-78235991324947290442011-08-26T00:47:00.000-07:002011-08-26T00:47:20.905-07:00sobre os impostos dos ricosOuvi ontem nas notícias que os ricos dos países ricos têm emitido declarações no sentido de darem o seu contributo para os esforços de austeridade...<br />
<br />
...mas o grave é que <br />
<br />
a) os governos não os tenham chamado a dar esse contributo (a quem servem eles?)<br />
b) os governos corram agora a legislar esse contributo (a quem servem eles?)<br />
c) o contributo seja definido pelos ricos (o "povinho" tem os seus impostos definidos pelo governo, os ricos definem os seus impostos?)<br />
<br />
e não deixa de ser interessante a atitude. As escandaleiras economico-financeiras têm sido tão grandes, e a complacência dos governos tão grande, que ou bem que os ricos tomam medidas para atenuar um pouco a conflitualidade social ou terão bem mais a perder que o contributo que agora aceitam dar. Por outro lado, não deixa de ser evidente o paternalismo dos ricos, enriquecidos à custa de sucessivos governos, que vêm agora chamar a atenção para que nunca os taxaram. <br />
<br />
Finalmente, este é apenas mais um exemplo de algo mais interessante. Aos que pensam que o capitalismo cairá de morto pelo frenesim da austeridade, o capitalismo responde "e no entanto eu movo-me" (Galileu, adaptado). De facto, constata-se que a esquerda ficou subitamente atarantada (credo, meu Deus, que ideia é essa de nos minarem por antecipação o nosso clássico argumento de que "os ricos que paguem a crise"). <br />
<br />
E a triste verdade é que, este tipo de declarações funciona. Ele está para a conflitualidade social como o prozac está para a tristeza. Deixa as questões na mesma, mas alivia. É assim uma espécie de abaixamento esporádico da nossa taxa de juro a 10 anos, mas com efeitos . E o problema é que as questões se agravam.<br />
<br />
Tenho para mim que os dias que correm são uma gigantesca experiência social. A população vai caminhando alegremente para a escravidão, alimentada a prozac, ipods, viagens low-cost, futebol e revistas cor-de-rosa. Confesso que tenho alguma curiosidade de seguir de pesto o caminho para este nova forma de maximização do rendimento. Populações escravas, que lhes compram os remédios que constantemente atenuam os efeitos escravidão...<br />
<br />
Enfim, mas isto são outras histórias...<br />
Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-69011703615383851512011-08-25T10:23:00.000-07:002011-08-26T00:27:37.045-07:00Detalhes constitucionais*<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Artigo 64.º</span></b><b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"> (Saúde) </span></b><span lang="PT"></span></div>
<b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">1. </span></b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover. </span><br />
<b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">2. </span></b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">O direito à protecção da saúde é realizado: </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt;">
<b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">a)</span></b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"> Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; </span><span lang="PT"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Note-se que não é tendo em conta as condições económicas e sociais dos bancos, nem das empresas, nem da Europa, nem sequer do país...são </span><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><strong>condições económicas e sociais </strong></span><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><strong>dos</strong> </span><b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">cidadãos. </span></b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"> </span><br />
<br />
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">A minha leitura da frase, indica que a não-gratuitidade só poderá ser ponderada se as <strong>condições económicas e sociais dos cidadãos </strong>o permitirem. Ora, não é o caso, vive-se cada vez pior neste cantinho à beira mar plantado...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">De facto, tendo em conta as </span><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><strong>condições económicas e sociais dos</strong> <b>cidadãos</b>, ele devia era ser mais gratuito e não o oposto...</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Dito isto, que fazer senão declarar anti-constitucionais todas as medidas que o governo tem vindo a tomar nesta área, Sr. Presidente? </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">ps. O meu obrigado a quem me chamou a atenção para esta questão.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span> </div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">*não tenho qualquer formação em direito, mas sou um cidadão razoavelmente letrado. É de esperar que a constituição me seja clara... <br /></span></div>
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span><b><span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span></b><span lang="PT"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt;">
<span lang="PT" style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"></span><span lang="PT"></span></div>
Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-59169028918997486032011-08-19T07:05:00.000-07:002011-08-19T07:06:52.499-07:00Agosto, mês de sonhos e de contra-sonhosAcordei com um travo acre na boca.<br />
<br />
Agosto, mês de férias. Lisboa calma. Um governo que continua a anunciar medidas de austeridade. Hoje, a privatização da Parque Expo. Que mais se seguirá. Dá a noção de que só ainda não venderam a mãe deles porque ainda têm as nossas mães em carteira...<br />
<br />
Agosto, mês de férias. Dir-se-ia que é quando as pessoas têm mais tempo para si, para o que gostam, para o que realmente é importante. No resto do ano, o trabalho impera, tem de imperar, sobretudo com a crise, sobretudo com esta crise. No resto do ano, na melhor da hipóteses o tempo reduz-se aos finais de tarde e a uns pedacitos de noite...e na maior parte dos dias, não existe mesmo...no resto do ano...<br />
<br />
No resto do ano, quem trabalha e tem família é comprimido entre o trabalho, o sono e essa mesma família...aguenta-se apenas...sobrevive apenas...há toda uma correria...<i>n</i> tarefas para cumprir...alimentar e vestir os filhos, educá-los minimamente, deitá-los a horas, e ainda assim maximizar a produtividade...a produtividade, sempre ela...no resto do ano o patrão anda em cima de nós...e com a crise, esta crise, este ano temos de ter cuidado ano...andar bem comportadinhos, cumprir os prazos, inclusive os impossíveis que nos irão atribuir...mas, acima de tudo, temos de maximizar a produtividade laboral...porque sem ela, não se alimenta, nem se veste, nem se educam os filhos...nem a nós próprios...<br />
<br />
No resto do ano, quem trabalha e não tem família, é comprimido entre o trabalho e o sono...quase sempre em menosprezo do último...trabalha muitas vezes dez, doze ou até mesmo catorze ou dezasseis horas por dia...sobrevive apenas....maximiza a produtividade laboral...tem de ser...sobretudo com a crise, esta crise....se fica desempregado, não há quem o possa ajudar...não há quem pague a casa, e o carro...não há com quem partilhar despesas e sacrificios...não há com quem ter ideias, procurar soluções...no meio de tanto trabalho também não há tempo para perseguir o sonhos de algum dia ter família...<br />
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No resto do ano, quem não trabalha, sobrevive apenas...procura maximizar as suas chances de encontrar emprego...envia curriculos e curriculos, vai ao centro de (des)emprego, insiste em manter optimismo até à milésima entrevista...sofre a crise, esta crise, à medida que se vai preocupando com o que comer ao final do dia...com o como pagar as contas...isto quando come...quando paga as contas...<br />
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Agosto, mês de férias. Para alguns, pelo menos. Para muitos, felizmente, ainda. Para muitos que eu conheça. Essa é a minha enviesada amostra da realidade Portuguesa. Sou um "sortudo" por não ter outra. Eu e os que eu conheço. Vivesse eu mais abaixo, e não falaria em férias...não escreveria este blog...nem eu, nem eles...<br />
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Face ao exposto, dir-se-ia que o único mês do ano em que é efectivamente possível maximizar o pensamento e a discussão política, em que é possível um activismo político consequente, e em que há tempo para dispender as noites e os dias a planear a necessária e efectiva mudança de sistema, é Agosto. Dir-se-ia que Agosto é também o mês em que família, trabalho, e a política são mais fáceis de conjugar...Dir-se-ia...Dir-se-ia, mas não, não se diz. Muito pelo contrário, constato, que é dos meses em que menos activismo político ocorre...<br />
<br />
Agosto, mês de férias. Mês de sonhos. E de contra-sonhos. Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-22883657083374262192011-08-17T14:29:00.000-07:002011-08-17T14:43:35.437-07:00Reflexões sobre a utopia da cidadania<div dir="ltr">
<span style="color: black; font-family: Tahoma; font-size: x-small;"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;">Do ponto onde me encontro, a leitura que faço das sucessivas crises que atravessamos, é que não será possível dar a <place w:st="on">volta</place> a este tipo de problemas sem a cidadania. Talvez esteja errado, mas ela parece-me não apenas necessária, mas fundamental, a qualquer solução, seja ela uma evolução positiva do actual sistema económico, seja ela uma mudança radical do próprio sistema. Neste momento, penso que podemos reinventar e testar 10 soluções que dêem resposta a cada um dos 1000 problemas graves, práticos, e urgentes, que quotidanamente enfrentamos. Penso até que podemos ter os melhores líderes políticos a implementá-las. Mas restam-me mesmo muito poucas dúvidas que consigamos resolver as coisas sem cidadania - melhor das hipóteses, se as ideias forem boas e os políticos iluminados, obteremos um balão de oxigénio para uns 2 ou 3 anos...Após isso, o sistema degradar-se-á de novo, de forma ainda pior, sem uma população que o suporte e mantenha viva a capacidade de sistematicamente o reinventar.</span></span></span><br /><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: inherit;">Dito isto, a questão que se me coloca é se a cidadania surge ainda antes ou depois desse inevitável agravar dos problemas, i.e., se surge antes ou depois do colapso do actual sistema. Posso estar a cometer um erro mas dou o colapso como inevitável. Isto porque ele é previsto tanto pelos "utópicos" como pelos "pragmáticos", tanto pelos "anti-sistema" como pelos "sistémicos", tanto pela "esquerda" como pela "direita". Esses são, pelo menos, os ecos que me chegam.</span></span></span><br /><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: inherit;">A minha aposta no Movimento Democracia Verdadeira Já!, a minha esperança no Rossio e no movimento 15M, a minha dedicação às assembleias e aos encontros populares, essa minha premência e insistência em tentar, acima de tudo, pôr a população a discutir política - longe dos sindicatos e dos partidos políticos - mesmo perante a urgência da grave crise económica que atravessamos é, para mim, precisamente uma aposta na 1a alternativa (que a cidadania surja antes). Isto porque me recuso (dogmaticamente, confesso) a aceitar que seja preciso mergulhar no colapso (que associo a fome, caos e violência) para que se encontre uma solução para os problemas. Trata-se de uma fé cega que assenta mais na minha convicção pessoal de que nenhuma solução gerada a partir da fome, do caos e da violência possa ser positiva (bem sei que há quem discorde...) do que num acreditar realista de que será possível inverter a tempo a tendência para o colapso. </span></span></span></span><br />
<span style="color: black; font-family: Tahoma; font-size: x-small;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"></span><br /><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="font-family: inherit;">Posso ser, e sou muitas vezes, rotulado de idealista e de afastado da realidade. Isto porque ultimamente tenho decidido não procurar sequer apresentar soluções milagrosas para os problemas extremamente graves que todos em meu redor (e eu próprio!) enfrentam. Mas que fazer?! Se na realidade dou comigo pensando que nenhuma solução existe sem cidadania, e se ela demora inevitavelmente muito tempo a construir, que fazer?! Que fazer que não por-me ao caminho quanto antes, e esperar sobreviver à jornada?</span></span></span><br /><br /><span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Ligo a SIC Noticias, o João Soares e uma Sra. do PSD discutem uma taxa sobre as transacções financeiras. Há uns anos, quem a defendia era idealista, irresponsável mesmo. Hoje, são os próprios líderes europeus a pô-la em cima da mesa. Ao mesmo tempo que tentam forçar alterações constitucionais em cada estado membro no que se antevê mais um passo no sentido da subordinação da nossa vida à salvaguarda do sistema financeiro...E uma pergunta me surge: Era mesmo preciso chegar a este ponto para que certas soluções deixassem de ser rotuladas de utópicas e irresponsáveis? E, serão estas verdadeiras soluções quando na realidade se apresentam já feridas na sua essência feridas de uma falta de abertura democrática? </span></span><br /><br /><span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Uma discussão séria sobre isto, só poderá ser tida no contexto de uma cidadania generalizada. Não chega a participação esclarecida de alguns. Por muito impacto que possa ter (via facebook, twitter ou o diaboa quatro!). É necessária a contribuição de muitos (de todos? de quase todos? da maioria? não sei: de Muitos!) para que se tenha a mínima probabilidade de atingir um princípio sequer de uma resposta.</span></span></span></div>
Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-16866711375569511322011-08-14T11:43:00.000-07:002011-08-14T11:43:54.901-07:00Michelle Bachman<div>
<span class="line"><span id="goog_1535281048"></span><span id="goog_1535281049"></span><span id="goog_1535281051"></span></span><br />
<blockquote>
</blockquote>
</div>
<span class="line">Para quem ainda não conhece esta candidata republicana a adversária de Obama nas eleições de 2012 que acabou de ganhar a convenção do Iowa...Michelle por ela própria, em 2006:</span><br />
<br />
<span class="line">"eu não sabia que não era crente. Mas eles sabiam que eu não era crente e começaram a rezar por mim. E, de repente, o espirito santo começou a bater à porta do meu coração e eu pude ouvir o Senhor puxar-me e chamar-me até Ele e eu respondi a 1 de Novembro de 1972, e eu soube que tinha recebido Jesus Cristo como meu senhor e salvador e que a minha vida nunca mais seria a mesma após eu ter feito esse compromisso porque eu já sabia como a escuridão era." </span><br />
<br />
"Ajudou-me muito entrar no grupo de oração. Foi lá que eu dei a minha vida a Deus e foi uma experiência transformadora para a minha vida reconhecer que eu queria que Ele estivesse no controlo da minha vida em vez de eu estar no controlo da minha vida"<br />
<br />
Mais, muito mais, na versão integral em: <a href="http://www.newyorker.com/reporting/2011/08/15/110815fa_fact_lizza#ixzz1V1sNbetr" style="color: #003399;">http://www.newyorker.com/reporting/2011/08/15/110815fa_fact_lizza#ixzz1V1sNbetr</a>Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-40047532821862753382011-08-13T18:29:00.000-07:002011-08-13T18:29:15.782-07:00E subitamente...Duas notícias no jornal i abriram Hoje algum espaço à discussão de ideias deste verão. <br />
<br />
A propósito dos movimentos sociais emergentes, que <a href="http://www.ionline.pt/conteudo/142960-movimentos-sociais-querem-acordar-consciencias-adormecidas">tentam acordar consciências políticas adormecidas</a>, aspectos importantes como a <a href="http://www.ionline.pt/conteudo/142968-crise-houve-paises-em-que-divida-foi-suspensa-e-nao-caiu-o-carmo-e-trindade">necessidade de uma auditoria cidadã à dívida</a> são nelas tratadas com a clareza que os opositores oficiais ao acordo com a troika não parecem conseguir atingir...<br />
Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-2109273712649743272011-08-07T16:41:00.000-07:002011-08-07T16:48:03.498-07:00Protestos em Israel (Telavive 6.8.2011) IIIEm Julho acamparam e foram <a href="http://periodismohumano.com/sociedad/libertad-y-justicia/el-15m-de-israel.html">150 mil para as ruas</a>. <br />
Em Agosto continuam acampados e são <a href="http://www.jpost.com/VideoArticles/Video/Article.aspx?id=232759">300 mil nas ruas</a>.<br />
<br />
Vai para 3 semanas de protestos, consecutivos, e em crescendo...<br />
<br />
Excerto traduzido:<br />
<br />
"Itzik Shmuli, lider da Associação Nacional de Estudantes Israelitas, refuto as ideias de que o movimento se tornou partidarizado ou excessivamente politizado<br />
<br />
“Não estamos a pedir alterações dos governantes ou na coligação do parlamento que foi eleita pelo povo. Somos jovens e estamos a exigir uma mudança nas políticas económicas crueis. Estamos a exigir uma economia personalizada em vez de uma economia que esmaga, estamos a exigir uma economia que tome em consideração o sofrimento das pessoas e que não seja apenas baseada em números,” disse Shmuli.<br />
<br />
“Queremos um balanço mais correcto entre a economia de mercado e a economia humana. Exigimos que seja prestada atenção séria à redução das disparidades sociais e que uma resposta mais activa e abrangente seja dada às necessidades básicas dos cidadãos deste país, em particular os mais vulneráveis e fracos” "<br />
<br />
Em muitos dos cartazes lia-se,<br />
<br />
"Demitam-se, o Egipto chegou!"<br />
<br />
Não deixa de ser interessante, uma revolta num país árabe inspirando uma revolta em Israel. Muito interessante mesmo.Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-90016496940860512162011-08-07T16:18:00.001-07:002011-08-07T16:18:30.072-07:00Protestos em Israel (Telavive 6.8.2011) IIInteressante perspectiva dos protestos em Israel,<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/0DRN6v5uQtI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-51861262196943150772011-08-07T16:16:00.000-07:002011-08-07T16:17:28.068-07:00Protestos em Israel (Telavive 6.8.2011)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/NuskFZwaUrY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-13663013536934410422011-08-06T05:07:00.000-07:002011-08-06T05:07:05.891-07:00De um manifesto, de vários manifestos, é feita a exigência de uma Democraciano Sol, ontem à noite<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/YjCBLM0JAYA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-60509117500926782882011-08-06T04:55:00.000-07:002011-08-06T05:00:15.297-07:00De um grito, de vários gritos, é feita a exigência de Democracia<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
De facto não é o SOL, são os nossos direitos - inclusive, os direitos de nós, portugueses - que se jogaram ali, naquela praça, nos últimos dias. É um alivio ter corrido bem - a experiência democrática continua, continua a exposição das falas do sistema, continua a procura e construção livre - assistémica! - de soluções para um mundo melhor...</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/SZ2cd_UtNmo/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/SZ2cd_UtNmo&fs=1&source=uds" />
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="228px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-f8V98_gR-rnts5oEfKz6Mtb8mxS8tHCyFyQYDda6MsY6B9f0ElO8bPEJBP2TTCyB57paA3iOlKhObPZ_-F_qBQxg4Ew7_K8q4umiYKWFjcjN-iAHBxZH75qDEpJRAlE5UKw2VT8tbqw/s320/Imagem13.jpg" t$="true" width="320px" /></div>Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-31791358746091387892011-08-04T17:51:00.000-07:002011-08-04T17:51:01.698-07:00O actoTenho para mim que o acto mais subversivo que se pode realizar nesta democracia que hoje vivemos é usar da palavra que dizem que temos para discutir abertamente as ideias que dizem querer ouvir.Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-79808788052802100152011-08-04T17:39:00.000-07:002011-08-04T17:39:08.066-07:00Acampada Sol (update)Uma democracia que combate a sua própria semente...<br />
<br />
Carros blindados, bastões, ruas fechadas, helicópteros no ar, check-points, estações de metro encerradas,<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
Tudo isso para combater isto?!</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRKy2Ugp8BgtXOOL0LUryb3rj01n-_dV3rQNpBsv4bay5YAXsSB7RKPUTJBUCz7Sv8SgLFGha19r6UA0xHXNP9YD26lA-5TelyeDYp6pRC48r6l8kfr3jMJr6YHfkQwQhpyeE8PV3Hn2w/s1600/Imagem11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRKy2Ugp8BgtXOOL0LUryb3rj01n-_dV3rQNpBsv4bay5YAXsSB7RKPUTJBUCz7Sv8SgLFGha19r6UA0xHXNP9YD26lA-5TelyeDYp6pRC48r6l8kfr3jMJr6YHfkQwQhpyeE8PV3Hn2w/s320/Imagem11.jpg" t$="true" width="320px" /></a></div>Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-26385953986481022962011-08-04T14:55:00.000-07:002011-08-04T14:55:06.114-07:00Acampada Sol (update)Ao fim de 2 dias, eis que a policia carrega sobre os manifestantes...<br />
<br />
manifestantes? ou pessoas pacíficas em livre exercício do seu direito à indignação? <br />
<br />
A democracia que reprime a sua própria semente...<br />
<br />
Fica esta foto, de há umas horas atrás, numa assembleia popular da Plaza Cibeles - nela fica clara a violência do movimento 15 de Maio...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRkN2gT7eZ2fxdm2udE9F_vZmdLoQrfW5_9F-DoZ9PFLcP1YfPlvHvxuUOQ8Nb0tHEsOdIoDSw5tadLEuxyE8NM_yCWNUSltPd56dI4MjVi5UbRIcvbzU235tVN9WlMdimwFLQ0ZH0Oxk/s1600/1312493750-31688566021015c3500bdc7af7bbef7b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240px" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRkN2gT7eZ2fxdm2udE9F_vZmdLoQrfW5_9F-DoZ9PFLcP1YfPlvHvxuUOQ8Nb0tHEsOdIoDSw5tadLEuxyE8NM_yCWNUSltPd56dI4MjVi5UbRIcvbzU235tVN9WlMdimwFLQ0ZH0Oxk/s320/1312493750-31688566021015c3500bdc7af7bbef7b.jpg" t$="true" width="320px" /></a></div>
A democracia que reprime a sua própria semente...mas mais surgirão. <br />
<br />
No Rossio, continua-se a praticar esta mesma violência, com aqueles que estão disponíveis para o terrível radicalismo da preocupação e da palavra, todos os sábados às 19:00.<br />Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-59399939798418835672011-08-02T11:37:00.000-07:002011-08-02T11:37:23.801-07:00Acampada SolA esta hora, a "democracia" espanhola assegura já o controlo da praça. Uma praça que nunca deixou de ser sua, que apenas o foi de uma forma diferente, mais democrática, por uns meses.<br />
<br />
<a href="http://politica.elpais.com/politica/2011/08/02/actualidad/1312267048_030311.html">Tomaram-na 300 polícias pela manhãzinha</a>. E agora, ao final da tarde, no dia em que a taxa de juro da dívida espanhola atingiu novos máximos, a única forma de a manter, assim "democrática", parece ser <a href="http://politica.elpais.com/politica/2011/08/02/actualidad/1312267048_030311.html">encher o local de polícia, bloquear os acessos, exigir identificação e recusar passagem, obrigar o metro a desviar a rota, etc, etc, etc.</a><br />
<br />
Note-se a diferença. Não consta que os manifestantes alguma vez tenham corrido com alguém à força da praça. Mas parece ser o que as instituições "democráticas" estão a fazer. Democracia? que Democracia? que Democracia é assim tão blindada a simples ideias e sonhos? Chamar Democracia a isto é uma mera formalidade, uma farsa mantida viva na opinião pública pelo seu valor simbólico e importância para quem manda, e quem lucra, com o <em>status quo</em>.<br />
<br />
Assim é, um Europa tão democrática, tão democrática!, que nem sequer consegue pacificamente admitir em si a semente da sua própria evolução e mudança. <br />
<br />
Por pacífica que ela seja.<br />Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-40537215835289316142011-08-01T15:46:00.000-07:002011-08-01T15:46:50.583-07:00Vale a pena lerA reflexão de José Castro Caldas <a href="http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2011/07/revolta-dos-banqueiros.html">sobre os conflitos entre a esfera nacional e internacional deste sistema em que vivemos</a>.Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4292904705076790362.post-8490938514187046682011-08-01T15:25:00.000-07:002011-08-01T15:26:05.802-07:00Mais um alerta...No turbilhão dos últimos dias (venda escandalosa do BPN ao BIC, aumento dos transportes públicos, a 1a derrota do Porto), esta notícia passou despercebida. <a href="http://www.ionline.pt/conteudo/140323-ministerio-fecha-urgencias-em-lisboa-porto-e-coimbra">O Ministro da Saúde prepara-se para reavaliar até ao final do ano a necessidade de manter certas urgências hospitalares. Isto tomando em linha de conta as valências oferecidas não apenas pelo sector público, mas também pelo sector privado e social. Do ramalhete, onde for concluido que há "excesso de oferta", as urgências públicas encerrarão. Sem grande surpresa, os locais mais prováveis para estes encerramentos são Lisboa e Porto...</a><br />
<br />
humm...por onde começar?...sei lá...<br />
<br />
Invertamos o texto...Sr. Ministro, onde houver excesso de oferta, chame esses privados e dê-lhes uma lição de gestão de empresas. Explique-lhes que se há excesso de oferta, então eles nunca serão rentáveis e melhor seria que investissem noutra coisa do que ficassem à espera, a pressionar. Isto porque o Sr. Ministro não é pressionável e é um acérrimo defensor do bem público. Sim, o Sr. Ministro seria incapaz de lhes fazer a vontade, fechar as urgências públicas, transferir para eles milhares de "clientes" e, muito menos, de lhes pagar principescamente por um "serviço público" que cabe ao estado fornecer. Não é Sr. Ministro? não é?<br />
<br />
ah, perdão, esqueci que a sua actividade recente esteve ligada aos seguros de saúde...assim já não dá para inverter o texto...ora bolas!Rumo ao Desassossegohttp://www.blogger.com/profile/08254798132941558368noreply@blogger.com0